20 maio

O home office de professores e o desafio de manter processos educacionais, mesmo com a necessidade de distanciamento social, fez com que as videoconferências ocupassem um espaço tão expressivo em nossas vidas que a maioria de nós não imaginava ser possível em tão pouco tempo.  

 

Se ainda não parou pra pensar nisso, proponho o seguinte exercício: busque na memória a quantidade de ferramentas de videoconferência que conhecia antes da pandemia e quantas você conhece atualmente! É provável que seus dedos das mãos não sejam suficientes para contá-las. 

Com todo esse movimento, desenvolvemos a habilidade de selecionar e comparar ferramentas, benefícios das versões gratuitas e pagas, limites de pessoas por sala, recursos de interação. Investigamos como é o acesso pelo celular, se pode gravar, se precisa baixar o app, se qualquer pessoa pode compartilhar a tela ou se pode desabilitar o microfone de todo mundo quando necessário! 

Esse cenário nos lembra que nossas ferramentas e nossos trabalhos já não são os mesmos. Mais do que isso, nós, professores e estudantes também não somos. Mas uma coisa não muda! Seja presencialmente ou conectados, queremos ser vistos e acolhidos. Mas como tornar as experiências síncronas mais significativas? Como não cair na tentação de apenas deslocar a aula presencial para o online?

A resposta certamente não é trocar tempo de assento por tempo de tela. Quando a barreira da falta de acesso à internet é superada, aulas ao vivo e online são excelentes recursos dentro do contexto remoto e híbrido para se fazer presente na vida dos estudantes e para fazer junto. 

Para obter os melhores resultados, vale compartilhar alguns aprendizados:

1. Incluir os estudantes no planejamento da aula é um caminho de escuta e de participação ativa. 

2. Outra ação recomendada é reservar alguns minutos iniciais para realizar um check-in emocional, acolher cada um, chamar pelo nome e abrir espaço para dizerem como se sentem. 

3. Experimente, também, torná-los co-responsáveis pela aula. Por exemplo: pode ser feito um rodízio de representantes que vão apoiar o professor, outros podem ser responsáveis por anotar dúvidas e selecionar os principais comentários no chat, podem sugerir convidados para fazer participações pontuais, entre outras iniciativas alinhadas aos objetivos das aulas.

4. Uma estratégia bem aceita é a criação coletiva de uma playlist a ser usada nos intervalos da aula ou durante a execução de alguma atividade com tempo de realização. Sim, um pequeno intervalo para beber água, ir ao banheiro ou descansar os olhos também cai bem.

5. Vale também mesclar estratégias de comunicação via rádio e podcast para transformar a aula síncrona em um programa de rádio com participações especiais e interação com todos os ouvintes! 

De todo modo, a qualidade está mais relacionada ao aproveitamento desse precioso momento do que à quantidade de minutos ou horas conectados.

Mesmo com diferentes realidades de ensino remoto Brasil afora, é possível construir e fortalecer uma mentalidade voltada à colaboração por meio de ferramentas digitais contextualizadas à educação. São recursos que extrapolam o ambiente de sala de aula e fazem parte de uma realidade social e de mercado da qual os estudantes, sobretudo de escolas públicas, não podem ficar de fora.

Com dedicação, ferramentas adequadas e muito aprendizado, conseguimos encarar essa realidade e termos resultados positivos na educação do nosso país. 

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Vamos juntos?